G. K. Frick (? - ?)

nos acervos da BN

Todos os acervos:

Nenhum registro


Hemeroteca:

1819

O Portuguez ou Mercurio Politico, Commercial e Literario (POR)

https://memoria.bn.br/DocReader/898015/5585

Deram agora as Gazetas Europeas alguns Sabios estrangeiros viajando no Brazil por conta dos seus Governos, a saber, o Professor Mikan, Doutor Pohl, Naterer, Schott, Socher, Ender, e Frick, por.conta d'Austria: Doutor Sprix, e Professor Martinus, por a de Baviera: Dontor Rasdi, por parte do Grão Duque de Toscana. Hé natural que esses Viajantes, depois de se recolherem, publiquem relações de suas viagens: oh! como não serão ellas abundantes de nossas miserias e vergonhas!


1820

O Campeão Português (Londres)

16 de janeiro, 1820

https://memoria.bn.br/DocReader/891223/497

Viajantes no Brazil: No Morning Chronicle de 31 de Dezembro proximo passado lemos o curioso facto que se segue: - "Neste momento viajantes scientificos andaõ viajando o Brazil de baixo da protecçaõ do governo Portuguez, e a custa da Austria, Baviera, e Toscana. Pela Austria, 1°. o professor Mikan, como naturalista em geral, e botanico em particular: 2°. Dr. Pohl, como mineralogista: 3°, M. Natterer, como Zoologista: 4°. M. Schott, como jardineiro: 5°. M. Scocher, como caçador: 6°. M. Ender, como pintor de paisagens: e 7°. M. Frick, como pintor de historia natural. Pela Baviera, o Dr Sprix, como Zoologista; e o professor Martinus, como botanico. Por parte da Toscana, Dr. Rasdi, como naturalista."

Ao menos, o governo Portuguez* no Brazil naő he cioso, e nem se assemelha ao caő do jardineiro da fabula, que nað comia as couves, nem as deixava comer. Pois que naõo se resolve a hir explorar todas as especies de riquezas que aquelle vasto e rico paiz lhe offerece, consente que estrangeiros de outra parte do mundo vaõ por elle emprehender esta tarefa. Mas quanto melhor seria que ans naturaes coubessem primeiro estes honrosos e scientificos trabalhos? Seja em bora assim: o governo ja começa a dar provas de grande tolerancia tanto religiosa como civil. Permitte o culto Protestante no Rio de Janeiro, e tolera que os sabios da Europa vaõ explorar todas as maravilhas da natureza no centro de suas mais reconditas provincias. Naõ o fa- zem assim os chinezes; e porisso nimguem ja poderá dizer com verdade, que somos o povo mais atrazado da terra.

* Naõ sabemos se commettemos algum solecismo em dar este epitheto ao governo residente no Brazil, depois que vemos entrar a moda de chamar estrangeiros aos Portuguezes naõ nascidos no Brazil. Assim vai o mundo!

VoL. II. No. 14. K


Correio Braziliense (Londres)

https://memoria.bn.br/DocReader/700142x/18049

Viajantes scientificos no Brazil

Algumas gazetas Europeas tem publicado, que viajam agora pelo Brazil varias pessoas scientificas, protegidas pelo Governo daquelle paiz, e á custa dos Governos Austriaco, Bavaro, e Tuscano. Pela Austria sað o Professor Mikan, para a Historia Natural em Geral, e Botanica em particular: o Dr. Pohl, como Mineralogista: Mr. Natterer, para a Zoologia: Mr. Schott, como Jardineiro: Mr. Socher, como Caçador: Mr. Ender, como pintor de paizagens: Mr. Frick, como pintor de Historia Natural. Pela Bavaria, o Dr. Sprix, como Zoologista, e o Professor Martinus, como Botanico. Pelo Gram Duque de Toscana, o Dr. Rasdi, como Naturalista.

Naõ podemos deixar de louvar as vistas de politica liberal do Governo do Brazil, em permittir e patrocinar éstas viajens scientificas no seu paiz; porque estes sabios publicarað depois seus jornaes, estes seraố traduzidos na linguagem do paiz, e assim a industia estangeira supprirá a falta da nacional, porque he certo, que, sem o conhecimento cabal dos recursos naturaes do paiz, mal poderað os homens, que se acharem á testa do Governo, fazer uso dos meios phisicos, que a natureza de seu terreno lhes offerecer; e ja que as circumstancias naó permittem que se aproveitem os talentos dos naturaes, pelo menos utilize-se a industria estrangeira.


Além destes 3 registros do pintor nos acervos da BN, há uma curiosa nota no Diário do Rio de Janeiro de 3 de agosto de 1822 que se refere a um "fallecido pintor George Frick". Como não há registros biográficos de Frick, que retornou a Viena em 1821, a referência é digna de nota:

"As pessoas que pertendem [sic] ser credores do fallecido pintor George Frick devem entregar as suas contas, com os titulos competentes a Guilherme Frolick, morador em S. Cristovão, antes do dia 10 de agosto do prezente anno." https://memoria.bn.br/DocReader/094170_01/2044

 

Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora